HISTORIA DO MUNICÍPIO DE ALENQUER

O município constituiu uma das zonas de catequese dos capuchos da Piedade, que se estabeleceram, provavelmente, no final do século XVII, à margem do rio Curuá, atraindo para o local os índios da região. Como os da tribo dos Barés ou Abarés. Segundo Fulgêncio Simões, na obra citada por Palma Muniz, o nome dado a aldeia Arcozellos, é de origem portuguesa.



Uma série de dificuldades determinou a mudança da sede dos capuchinhos para outro lugar, onde, com o auxílio dos índios do rio Trombetas, fundaram a aldeia de Surubiú, denominação dada pela sua situação à margem do rio do mesmo nome.

Em 1758, o governador e capitão-general Francisco Xavier de Mendonça Furtado elevou à condição de vila o povoado, com o nome de Alenquer, criando o município.


O Conselho do Governo, na sessão de 14 de maio de 1833, retirou a condição de vila, passando o seu território a fazer parte do de Santarém, até 1848, ocasião em que foi restaurado pelo disposto na Lei nº 140, de 23 de junho e instalado a 11 de janeiro de 1849. A elevação da vila à condição de cidade ocorreu pela Lei nº 1.050, de 10 de junho de 1881.

No Decreto-lei nº 2.972, de 31 de março de 1938, e pela divisão estabelecida pelo Decreto nº 3.131, de 31 de outubro de 1938, o município possuía dois distritos: Alenquer (cujo território estava acrescido dos de Cuipéua e Paraná-Miri) e Curuá. Atualmente, o município de Alenquer mantém os mesmos distritos.


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